Passei por teu jardim repleto
de madressilvas.
Estas entrelaçavam-se entre grades em que te escondias.
Encoberta pela natureza e por tuas lágrimas.
Estás resignada, flor.
Acabada.
Despetalada.
Então deixe teu pranto
Ser a catarse de tudo o que
Guardas em tuas entranhas.
Pode as madressilvas que envenenam
Teu tão mal cuidado jardim,
Que estás regando com sofreguidão
Mas tudo o que percebes é que teu pomar está ruim.
Isto por tomar como tuas
Todas as folhas esturricadas
De jardins alheios
E primaveras passadas.
Passei por teu jardim repleto de madressilvas.
O que vi foi desolação.
Por minha culpa,
Que somente passei pelo jardim
No qual se esconde teu coração.
Estas entrelaçavam-se entre grades em que te escondias.
Encoberta pela natureza e por tuas lágrimas.
Estás resignada, flor.
Acabada.
Despetalada.
Então deixe teu pranto
Ser a catarse de tudo o que
Guardas em tuas entranhas.
Pode as madressilvas que envenenam
Teu tão mal cuidado jardim,
Que estás regando com sofreguidão
Mas tudo o que percebes é que teu pomar está ruim.
Isto por tomar como tuas
Todas as folhas esturricadas
De jardins alheios
E primaveras passadas.
Passei por teu jardim repleto de madressilvas.
O que vi foi desolação.
Por minha culpa,
Que somente passei pelo jardim
No qual se esconde teu coração.