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Brincadeirinha, mas deveria ser do tanto que chorei com este bendito filme!
Vocês deveriam dizer: "Mas Bia, você já havia lido o livro e sabia exatamente o que acontecia". Sim, caros amigos, mas nada te prepara pro tapa na cara que você recebe enquanto soluça se perguntando por que a vida é tão injusta com um casal tão fofinho que você está shippando ardentemente. E depois você odeia o John Green tão ardentemente quanto.
"Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro."
Vou tentar aqui não colocar muitas impressões do livro de John Green, porque não faço uma resenha dele e sim do filme.
A coisa mais legal que posso dizer é que o filme é muito fiel. Li o livro tem um tempo e obviamente alguns detalhes faltariam no longa, mas nada que os deixem numa diferença gritante. O filme é bem construído, dá tempo de você se apaixonar pelos personagens e pelo casal e ter tragicamente o final feliz roubado de suas mãos como doce de criança. É fácil chorar.
Acho legal que durante boa parte do filme eles conduzem você a um final aparentemente óbvio, mas você leva aquele baque monumental quando descobre que as coisas tendem a não acontecer como você esperava.
É um filme muito sensível para tratar de questões como o câncer em crianças. A mudança que se opera na família, os tratamentos, as consequências de ser um sobrevivente e por aí vai. Quem conhece alguém que já passou por problemas com a doença vai com certeza se emocionar por muitas vezes já ter se colocado no lugar das personagens. Outra coisa interessante é que não parece artificial em nenhum momento, eles não são colocados como coitadinhas. A atuação não é forçada e temos que bater palmas para a Woodley, que interpretou a Hazel brilhantemente e conseguiu transmitir a personagem de uma forma muito legal, sem soar pesado ou extremamente depressivo. É uma proeza isso. O Ansel, que é o Gus, é também muito bem construído. Detalhe pra uma das cenas finais, a do posto de gasolina, e da tensão que a gente sente quando passa a entender o que se passa na vida deles porque... Caramba, eles são só adolescentes!
O filme empata com "Marley & Eu" e "P.S.: Eu te amo" quando a gente vai comentar sobre os filmes que mais chorou assistindo na vida. Não tem como não se emocionar e até meu namorado, que faz a egípcia quando o assunto é chorar por filmes, derramou lágrimas QUE EU VI, SENHOR LUCAS!! Você bem enxugou seus olhinhos com o dedo e estava com o rosto todo inchado no fim do filme. Você leva um encontrão do final porque, mesmo sendo previsivel o que vai acontecer a partir de certo ponto, os diálogos que te levam até esse fim são lindíssimos. A quimica entre o casal principal e as coisas que eles falam... Derreti!
Levando em consideração tudo isso, eu indico A Culpa é das Estrelas pra qualquer pessoa! Me surpreendi muito positivamente com a adaptação, a trilha musical que encaixa perfeitamente e até mesmo com as atuações. Sem querer soar clichê, alguns infinitos são realmente maiores que outros! Ok pra você?